This blog is on standby...
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Some see things as they are and say "Why?" I dream things that never were and say "Why not?" George Bernard Shaw
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1000
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É o número que marca o contador de visitas deste blog às 12:00 de 24/08/2006. Desde Abril, 1000 visitas... Claro que também contam as minhas visitas, mas ainda assim supera as minhas expectativas. A todos os que vieram a este blog, sorriram, criticaram, comentaram, riram, blasfemaram, zombaram, reflectiram, pensaram ou se comoveram… Aos que ficaram mais felizes ou infelizes, ou aos que ficaram exactamente iguais, muito obrigado por terem aparecido!
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Ainda não
não há dinheiro para partir de vez
não há espaço de mais para ficar
ainda não se pode abrir uma veia
e morrer antes de alguém chegar
ainda não há uma flor na boca
para os poetas que estão aqui de passagem
e outra escarlate na alma
para os postos à margem
ainda não há nada no pulmão direito
ainda não se respira como devia ser
ainda não é por isso que choramos às vezes
e que outras somos heróis a valer
ainda não é a pátria que é uma maçada
nem estar deste lado que custa a cabeça
ainda não há uma escada e outra escada depois
para descer à frente de quem quer que desça
ainda não há camas só para pesadelos
ainda não se ama só no chão
ainda não há uma
ainda não há um coração
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One Time Child - Ganza Na Areia
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Muito se tem dito sobre vencedores e vencidos, mas para mim, de uma guerra, não sai ninguém vencedor. Parece-me evidente que este conflito veio radicalizar velhos ódios, destabilizando o já de si instável, médio oriente.
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Descritores: Política Internacional
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Quem disse que um bidé não dá um magnífico post?
O Bruno Nogueira no seu melhor...
Leiam aqui.
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Se me ponho a trabalhar
e escrevo ou desenho,
logo me sinto tão atrasado
no que devo a eternidade,
que começo a empurrar pra diante o tempo
e empurro-o, empurro-o à bruta
como empurra um atrasado,
até que cansado me julgo satisfeito;
e o efeito da fadiga
é muito igual à ilusão da satisfação !
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Em troca, se vou passear por aí
sou tão inteligente a ver tudo o que não é comigo,
compreendo tão bem o que não me diz respeito,
sinto-me tão chefe do que é fora de mim,
dou conselhos tão bíblicos aos aflitos
de uma aflição que não é minha,
dou-me tão perfeitamente conta do que
se passa fora das minhas muralhas
como sou cego ao ler-me ao espelho,
que, sinceramente não sei qual
seja melhor,
se estar sòzinho em casa a dar à manivela do mundo,
se ir por aí a ser o rei invisível de tudo o que não é meu.
José de Almada Negreiros
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Descritores: Poesia
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O comandante dos capacetes azuis da ONU no Líbano encontrou-se hoje com oficiais libaneses e israelitas para preparar a retirada de Israel do sul do Líbano e o destacamento do Exército libanês para essa região. O ministro da Defesa israelita, Amir Peretz, afirma que o cessar-fogo está a ser respeitado.
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Descritores: Política Internacional
À medida que saia de Lisboa e entrava no distrito de Santarém, sentia o intenso cheiro a queimado e olhava o fumo que cobria o horizonte. Os incêndios são um tema recorrente todos os verões, infelizmente. Porquê? A explicação do povo é bem simples, “os incendiários”, e eu pergunto quantos pirómanos há em Portugal por m2? Qual é a probabilidade de 1 em cada 10 portugueses virar pirómano? Não seria melhor, que as pessoas que falam à boca cheia dos incendiários olhassem para as suas próprias atitudes?
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Quem diz que ler o Código do Procedimento Administrativo, não é um exercício interessante? Eu! Mas isso foi antes de chegar ao artigo 34º! A parte que fala sobre o que acontece à "vítima da administração pública", que apresente um requerimento ou reclamação, à entidade errada. Ora leiam lá, que todos nós somos possíveis vítimas da administração pública:
1 - Quando o particular, por erro desculpável e dentro do prazo fixado, dirigir requerimento, petição, reclamação ou recurso a órgão incompetente, proceder-se-á da seguinte forma: a) Se o órgão competente pertencer ao mesmo ministério ou à mesma pessoa colectiva, o requerimento, petição, reclamação ou recurso ser-lhe-á oficiosamente remetido, de tal se notificando o particular; (etc... não interessa)
3 - Em caso de erro indesculpável, o requerimento, petição, reclamação ou recurso não será apreciado, de tal se notificando o particular em prazo não superior a quarenta e oito horas. 4 - Da qualificação do erro cabe reclamação e recurso nos termos gerais.
Isto é, o vosso pedido só é atendido, se o erro for desculpável. E perguntei, eu, qual é a diferença? Aqui está a anotação a explicar:
O erro deve considerar-se desculpável se, face às circunstancias concretas, uma pessoa de capacidade média pudesse, com um grau razoável de probabilidade, ter incorrido nele (…) Indesculpável é, por seu turno, o erro crasso (…) resultante da falta de diligência exigível a uma pessoa com o discernimento e a inteligência normais.
In Código do Procedimento Administrativo: Anotado / Diogo Freitas do Amaral et al. P.87
Portanto, antes de reclamarem com a administração pública, certifiquem-se que são pessoas de capacidade média, caso contrário, não há desculpa! Humm… Como é que eu provo que tenho um discernimento e a inteligência normais? Será que o funcionário me vai obrigar a fazer um teste ao QI?
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Caros leitores, graças a esse grande blog de referência que é o Devaneios Desintéricos (a graxa descarada é para o Max não me chamar de copiona, ou macaquinha de imitação ou coisas piores...), eu descobri o meebo. E o que é o Meebo? É um serviço tipo messenger, que permite a quem estiver a ver o blog, entrar em contacto comigo, se eu estiver online.
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Descritores: Política Internacional
O brilho nas pedras do passeio. Pontos de luz tremem sobre a água fina que a noite, a chuva, deixou sobre as pedras. Eu caminho sobre a organização das pedras do passeio. Diante de mim, um manto de pontos de luz que se acendem e que se apagam. A sua vida é breve. A minha vida é breve. São pontos de luz que abrem caminhos para que avance. As minhas botas pousam entre esses pontos de luz a nascerem, a viverem durante um instante e a morrerem para sempre. Mil pontos de luz a morrerem em instantesdiferentes, em sítios diferentes, ignorando-se e fazendo parte da mesma ordem. Pelos muros do jardim, escorre uma camada fina de água, pele cristalina de cálice, água límpida como veneno. A repousar no topo do muro, a escorrer como uma avalanche suspensa, há plantas, folhas, ramos de árvores: braços verdes que pararam no momento em que se lançavam para agarrar alguém que, como eu, caminhava no passeio.
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Descritores: Política Internacional
Damien rice "The blower 's daughter"
Ok, Verónica, a canção é linda. Mas a mim deixa-me incrivelmente melancólica, ora eu já estou suficientemente deprimida... portanto a escolha é perfeita! Vou ouvi-la outra vez.
Agora é que este blog já não se livra da fama de blog de gaja! As coisas que nós fazemos pelos amigos...
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Descritores: Música
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Descritores: Política Internacional
Soldier's poem
Throw it all away
Lets lose ourselves
Because there's no one left for us to blame
It's a shame we're all dying
And do you think you deserve your freedom?
How could you send us
So far away from home
When you know damn well that this is wrong
I will still lay down my life for you
And you think you deserve your freedom
No I don't think you do
There's no justice in the world
There's no justice in the world
And there never was
Muse
Black Holes and Revelations, 2006
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