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sábado, janeiro 01, 2011

2010: o meu balanço

Andei pelo meu blog, a ver o que eu sentia nos últimos dias de Dezembro dos anos que passaram. É incrível como as preocupações se repetem e todos os anos lamento «O olhar triste daqueles que deixaram de acreditar que o próximo ano será melhor». Aqui fica o ano de 2010, revisto pela minha memória subjectiva e selectiva:

A música
“The suburbs” – Arcade Fire
“A Day In The Day Of The Days” - Noiserv
“High Violet” – The National
“Lights&Darks” – Rita Redshoes

O poema
“Mistério do mundo” – Fernando Pessoa
“Invictus” – William Ernest Henley

O filme
“Shutter Island”
“Inception”
“New York I love you”

A série
Nada de novo, como “Lost” acabou, continua a ser “House MD”, “Fringe”, “Dexter” e “The daily show with Jon Stewart”

Preocupante…

Os odiosos planos de austeridade a pretexto da crise financeira provocam uma verdadeira catástrofe social e o aumento da pobreza
A escandalosa protecção à banca e ao sistema financeiro
A acção dramática do FMI na Irlanda
O aumento de catástrofes naturais causadoras de muitas mortes e prejuízos (sismos no Haiti, Chile e China, cheias no Paquistão…) que só levam a pensar que a ganância do homem e a destruição do meio ambiente, terá um preço cada vez mais elevado
O que acontece quando se denunciam os podres da democracia – caso Wikileaks e prisão de Julian Assange

Por cá, não menos preocupante…

Batem-se recordes dramáticos: 600 mil desempregados, 20% da população é pobre, 40% ganha menos que 600 euros mensais
Os planos de austeridade do governo socialista de direita, empenhado em arruinar os mais desprotegidos, doentes, desempregados
Sistematicamente é excluída dos sacrifícios uma elite que controla a banca e o sistema económico em geral, cuja promiscuidade com o poder politico é evidente
Lançam-se as fundações de uma recessão em 2011, que lançarão milhares na pobreza e no desemprego, numa injustiça social sem precedentes
O olhar triste daqueles que deixaram de acreditar que o próximo ano será melhor, que vejo desde 2006 e infelizmente volto a ver este ano... (sim, infelizmente repeti-me)

quarta-feira, dezembro 31, 2008

Olhar para 2008

Comecei este blog em 2006 e desde aí no final de cada ano, faço o exercício de rever o ano que passou. Sei que não é original, mas é interessante. Como a memória é falível, reli os meus posts dos anos anteriores. Impressiona a forma como as inquietações se repetem, sempre perturbadoras. Mostram o ridículo dos nossos desejos de bom ano novo. Mas porque não fazê-lo à mesma? Mais ridículos não ficamos... Bom ano novo de 2009!!!

Aqui fica o ano de 2008, revisto pela minha memória subjectiva e selectiva:

A música
“Golden Era” – Rita Redshoes
A nível internacional as minhas bandas não fizeram nada de novo, passei o ano a ouvir música de anos anteriores, fica o menos mau:
“Viva la vida or death and all his friends” – Coldplay


O livro
Li uns livrinhos bestiais que já devia ter lido há imenso tempo, mas vale mais tarde que nunca:
“1984” – George Orwell
"Admirável Mundo Novo" - Aldous Huxley


O poema
“Há palavras que nos beijam” - Alexandre O'Neill
“Muros” – Amalia Bautista

O filme
“Blindness” – Fernando Meirelles
"Burn after reading" - Irmãos Coen
"Zeitgeist adendum"

A série
Nada de novo, continua a ser “House MD”
“The daily show with Jon Stewart”
"Contemporâneos"

Preocupante…
Ossétia do Sul, Zimbabwe, Médio Oriente... perante a passividade da ONU
A tremenda crise financeira não fez cair o capitalismo neoliberal
A escandalosa protecção à banca
Derivas securitárias que vão custando direitos e liberdades por todo o mundo
A possibilidade de Obama não ser o Heroi que todos esperam...


Por cá, não menos preocupante…
Um governo socialista de direita, arrogante e de capaz da mais odiosa propoganda
Fraudes e corrupção
Escandaloso monopólio das gasolineiras e o efeito sobre os preços dos combustiveis
Agrava-se o fosso entre ricos e pobres
Os mesmos de sempre pagam a crise enquanto a banca e as grandes empresas têm lucros e protecções extraordinários
Desemprego, precaridade e o novo Código do Trabalho

O olhar triste daqueles que deixaram de acreditar que o próximo ano será melhor, que vejo desde 2006 e infelizmente volto a ver este ano...

domingo, dezembro 30, 2007

Falar de 2007

Para ser original, vou escrever um post sobre o ano que passou. Fui ler o que escrevi o ano passado, curiosamente podia escrever exactamente o mesmo. Acho que só mudam as músicas, os filmes, os livros e os poemas. Falei de acontecimentos internacionais preocupantes, do Iraque e do Darfur e um ano depois, continuam a ser motivo de preocupação. Ao Iraque e ao Darfur, junta-se Myanmar e também aqui a comunidade internacional e a ONU agiram com uma preocupante passividade. O desrespeito pelos direitos humanos continua a não incomodar, foi assim em 2006, em 2007 e seguramente será em 2008:

«In politics, no one can hear you scream»…


E o que eu disse sobre o nosso cantinho, é tão certeiro ainda, que me vou citar:


«Por cá, não menos preocupante…
Um governo socialista de direita
Agrava-se o fosso entre ricos e pobres

Entre o desemprego e a precaridade, escolhe-se a emigração
O olhar triste daqueles que deixaram de acreditar que o próximo ano será melhor»


Só posso acrescentar a esta bonita lista o autoritarismo e a propaganda irritante, a culminar com os momentos históricos da presidência da EU. Ainda fomos bombardeados com 6 meses da novela Maddie Mcann, esmifrada até à exaustão e OPAS, tantas OPAS, Mourinhos, Cristianos Ronaldos e Scholaris... Tudo isto, enquanto assistimos alegremente à perda dos nossos mais elementares direitos sociais e laborais. Passivamente. Será diferente em 2008?


Se as preocupações não mudaram muito, vamos ao que mudou:


A música
“Neon Bible” – Arcade Fire
“Cintura” – Clã

O livro
“Portugal, o medo de existir” – José Gil (só o li em 2007... guilty)


O poema
Conversa com a pedra” - Wislawa Szymborska

O rosto vulgar dos dias” – Alexandre O’Neill

O filme
”Sicko” – Michael Moore

“The dead girl” – Karen Moncrieff

A série

“Heroes”

“House MD”