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sábado, novembro 03, 2007

Myanmar: Moscovo apoia a junta militar

Quem ouviu o Presidente Putin, em Lisboa, falar de um Instituto para os direitos humanos na Rússia, esperaria uma posição firme contra a junta militar birmanesa. Atitude ingénua, de facto… A Rússia mantém contratos de armamento com aquele país, foram vendidos 15 caças e está em fase de negociação a construção de um sistema de defesa aérea com mísseis russos.


Em contrapartida, Moscovo obtém importantes concessões petrolíferas, como a exploração das jazidas de petróleo e gás birmanesas, para consolidar a sua posição no mercado europeu da energia.


Abdicar de tudo isto em nome dos direitos humanos, seria pedir muito, não era?


Moscovo opõem-se às sanções económicas contra Myanmar. É muito mais conveniente o Ministro dos Negócios estrangeiros russo recomendar “medidas para evitar um agravamento das tensões”, dando a entender que admite a repressão governamental para manter a estabilidade. É a real politik, interesses mais altos se levantam e estes nunca são os direitos humanos…


sexta-feira, outubro 05, 2007

Vozes que não se ouvem


Cartoon de Christo Komarnitski

In: Today's best cartoons

sexta-feira, setembro 28, 2007

Com quem, podem eles contar?

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Aldeias queimadas, deslocamento forçado das populações revelados agora por imagens de satélite. Sem Internet, nem telecomunicações, mosteiros ocupados, activistas presos e assassinados... Com quem podem os Birmaneses contar? Em 1988, só puderam contar com eles próprios... E em 2007, como será?


Nota: É de louvar a acção dos bloggers birmaneses, que têm mostrado ao mundo o que se passa no seu país. Mais uma prova de como os blogs contribuem para a democracia e para a luta pelos direitos humanos. Um contributo mais modesto, mas ainda assim um contributo, será seguir a sugestão da Amnistia Internacional e enviar um mail aos responsáveis birmaneses, pedindo a libertação das centenas de manifestantes detidos.


Adenda: Também existe uma petição de apoio aos activistas birmaneses, exigindo a paz e a democracia para a Birmânia. Assinar aqui.