Feliz aniversário menina que queria mudar o mundo
Se ela mandasse, o mundo não estaria tão doente...
Mafalda uma criação de Quino
Some see things as they are and say "Why?" I dream things that never were and say "Why not?" George Bernard Shaw
Se ela mandasse, o mundo não estaria tão doente...
Mafalda uma criação de Quino
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Descritores: Cartoon
 Ao que parece o CDS ganhou as eleições e o PS teve uma extraordinária vitória. No preciso momento em que Sócrates, perdendo a maioria absoluta e cerca de 500 mil votos, afirma uma vitória extraordinária e frisa extraordinária (para quem julgasse que percebeu mal à primeira), dissemos adeus ao Sócrates candidato do PS com laivos de esquerda, para vermos surgir o primeiro-ministro arrogante que todos conhecemos. Resta saber como fará ele para ver as suas propostas aprovadas. Será que vai ziguezaguear entre esquerda e a direita ao sabor das conveniências, arruinando a pouca coerência política que lhe restava ou assume definitivamente a viragem à direita e coliga-se com o CDS?
Ao que parece o CDS ganhou as eleições e o PS teve uma extraordinária vitória. No preciso momento em que Sócrates, perdendo a maioria absoluta e cerca de 500 mil votos, afirma uma vitória extraordinária e frisa extraordinária (para quem julgasse que percebeu mal à primeira), dissemos adeus ao Sócrates candidato do PS com laivos de esquerda, para vermos surgir o primeiro-ministro arrogante que todos conhecemos. Resta saber como fará ele para ver as suas propostas aprovadas. Será que vai ziguezaguear entre esquerda e a direita ao sabor das conveniências, arruinando a pouca coerência política que lhe restava ou assume definitivamente a viragem à direita e coliga-se com o CDS?
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Descritores: Eleiçoes, Política Nacional
 Noutras eleições não me tenho pronunciado sobre intenções de voto, até porque quem ler este blog e acompanhar as minhas preocupações, percebe perfeitamente a minha orientação politica. Considero que só uma politica verdadeiramente de esquerda poderá garantir a justiça social e a equidade, que é o problema fundamental da nossa democracia. Não poderá haver crescimento económico sustentável enquanto uma minoria absorver grande parte da riqueza controlando o poder político, condenando a maioria da população a ver os seus direitos fundamentais limitados e as suas aspirações individuais cerceadas. Acredito que existem bens e serviços indispensáveis à sobrevivência que devem estar acessíveis a todos, independentemente do seu poder económico. Estou a falar da saúde, do emprego, da educação, da habitação, da água e dos recursos energéticos. Chamem-me radical, mas é uma questão de justiça e de direitos e garantias fundamentais. Assegurado o básico, cada um pode aspirar e lutar pelo que quiser e então venha o mérito, o individualismo e quaisquer escolhas só limitadas pela lei e pelos legítimos direitos do outro.
Noutras eleições não me tenho pronunciado sobre intenções de voto, até porque quem ler este blog e acompanhar as minhas preocupações, percebe perfeitamente a minha orientação politica. Considero que só uma politica verdadeiramente de esquerda poderá garantir a justiça social e a equidade, que é o problema fundamental da nossa democracia. Não poderá haver crescimento económico sustentável enquanto uma minoria absorver grande parte da riqueza controlando o poder político, condenando a maioria da população a ver os seus direitos fundamentais limitados e as suas aspirações individuais cerceadas. Acredito que existem bens e serviços indispensáveis à sobrevivência que devem estar acessíveis a todos, independentemente do seu poder económico. Estou a falar da saúde, do emprego, da educação, da habitação, da água e dos recursos energéticos. Chamem-me radical, mas é uma questão de justiça e de direitos e garantias fundamentais. Assegurado o básico, cada um pode aspirar e lutar pelo que quiser e então venha o mérito, o individualismo e quaisquer escolhas só limitadas pela lei e pelos legítimos direitos do outro.
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Descritores: Democracia, Eleiçoes, Justiça, Política Nacional
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Descritores: Democracia, Política Nacional
 «Um ano após a bancarrota do liberalismo, o (pequeno) pânico das oligarquias dissipou-se; o sistema político parece estar congelado em seu proveito. De vez em quando, um operador mais duvidoso – ou mais azarento – acaba por ficar atrás das grades, entoando-se nessa altura as palavras mágicas: moralização, ética, regulamentação, G20. Mas depois tudo recomeça como dantes. Christine Lagarde, ministra francesa da Economia e antiga advogada comercial em Chicago, questionada a respeito dos prémios colossais reservados aos traders do BNP-Paribas, recusou-se há pouco a condená-los: «Se dissermos “proibamos os bónus”, o que vai acontecer é que as melhores equipas de traders irão simplesmente estabelecer-se noutro lado». Instalados num sistema político que os protege – e que eles protegem –, aproveitando-se do cinismo geral e do desencorajamento popular, os traders e as seguradoras médicas vão continuar a perseverar na sua função de parasitas. O «abuso» não constitui um desvio do seu negócio, é a sua própria essência. O que se impõe, por conseguinte, não é uma «reforma» que eles possam aceitar, é retirar-lhes a capacidade de serem prejudiciais.»
«Um ano após a bancarrota do liberalismo, o (pequeno) pânico das oligarquias dissipou-se; o sistema político parece estar congelado em seu proveito. De vez em quando, um operador mais duvidoso – ou mais azarento – acaba por ficar atrás das grades, entoando-se nessa altura as palavras mágicas: moralização, ética, regulamentação, G20. Mas depois tudo recomeça como dantes. Christine Lagarde, ministra francesa da Economia e antiga advogada comercial em Chicago, questionada a respeito dos prémios colossais reservados aos traders do BNP-Paribas, recusou-se há pouco a condená-los: «Se dissermos “proibamos os bónus”, o que vai acontecer é que as melhores equipas de traders irão simplesmente estabelecer-se noutro lado». Instalados num sistema político que os protege – e que eles protegem –, aproveitando-se do cinismo geral e do desencorajamento popular, os traders e as seguradoras médicas vão continuar a perseverar na sua função de parasitas. O «abuso» não constitui um desvio do seu negócio, é a sua própria essência. O que se impõe, por conseguinte, não é uma «reforma» que eles possam aceitar, é retirar-lhes a capacidade de serem prejudiciais.»
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Descritores: Crise, Desigualdade, Economia

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Descritores: Angústia existencial
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Descritores: Eleiçoes, Política Nacional
Paranoia is in bloom,
The PR transmissions will resume
They'll try to, push drugs that keep us all dumbed down
And hope that, we will never see the truth around
(so come on)
Another promise, another seed
Another, packaged lie to keep us trapped in greed
And all the, Green belts wrapped around our minds
And endless, red tape to keep the truth confined
(so come on)
They will not force us
They will stop degrading us
They will not control us
We will be victorious
so come on
Interchanging mind control
Come let the, revolution takes its toll
If you could, flick the switch and open your third eye
You'd see that
We should never be afraid to die
(so come on)
Rise up and take the power back
It's time the fat cats had a heart attack
They know that their time's coming to an end
We have to unify and watch our flag ascend
They will not force us
They will stop degrading us
They will not enslave us
We will be victorious
They will not force us
They will stop degrading us
They can not control us
We will be victorious
MUSE
Album Resistance
2009
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 Sócrates ou Ferreira Leite? Aparentemente uma destas lamentáveis figuras politicas será o próximo Primeiro-Ministro. O debate de ontem só veio demonstrar o ridículo de ambos, a discussão de propostas politicas que efectivamente resolvam a profunda crise económica e social em que o país mergulhou, pura e simplesmente não existiu. É mais do mesmo, são as mesmas políticas que nos deixaram no atoleiro onde estamos actualmente. A muito custo se encontram diferenças e as que poderiam existir estão omissas nos programas eleitorais. Estou a falar da tendência para as privatizações, quer a nível da saúde, quer da segurança social que sempre foi abordada pelo PSD, mas que não consta do seu programa. Sócrates esteve bem ao recordar esse facto, sendo que nada nos garante que as intenções do PS não sejam as mesmas, tendo em conta o que se tem feito para comprometer o SNS, começando pelos hospitais de gestão privada e acabando com o aumento das taxas moderadoras.
Sócrates ou Ferreira Leite? Aparentemente uma destas lamentáveis figuras politicas será o próximo Primeiro-Ministro. O debate de ontem só veio demonstrar o ridículo de ambos, a discussão de propostas politicas que efectivamente resolvam a profunda crise económica e social em que o país mergulhou, pura e simplesmente não existiu. É mais do mesmo, são as mesmas políticas que nos deixaram no atoleiro onde estamos actualmente. A muito custo se encontram diferenças e as que poderiam existir estão omissas nos programas eleitorais. Estou a falar da tendência para as privatizações, quer a nível da saúde, quer da segurança social que sempre foi abordada pelo PSD, mas que não consta do seu programa. Sócrates esteve bem ao recordar esse facto, sendo que nada nos garante que as intenções do PS não sejam as mesmas, tendo em conta o que se tem feito para comprometer o SNS, começando pelos hospitais de gestão privada e acabando com o aumento das taxas moderadoras.
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Descritores: Eleiçoes, Política Nacional, Portugal
Génesis
De mim não falo mais: não quero nada.
De Deus não falo: não tem outro abrigo.
Não falarei também do mundo antigo,
pois nasce e morre em cada madrugada.
Nem de existir, que é a vida atraiçoada,
para sentir o tempo andar comigo;
nem de viver, que é liberdade errada,
e foge todo o Amor quando o persigo.
Por mais justiça ... - Ai quantos que eram novos
em vão a esperaram porque nunca a viram!
E a eternidade...Ó transfusâo dos povos!
Não há verdade: O mundo não a esconde.
Tudo se vê: só se não sabe aonde.
Mortais ou imortais, todos mentiram.
Jorge de Sena
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Descritores: Angústia existencial, Poesia
 Confesso que estava curiosa em relação a este debate, porque iria ser uma oportunidade de ver desmontada a politica do governo Sócrates, que mergulhou o país numa crise económica agravada por uma total desprotecção social do cidadão. Mas não foi isso que aconteceu, porque numa estratégia bastante eficaz, Sócrates virou o jogo para o programa do bloco, evitando que o debate incidisse sobre os colossais erros da sua governação. Louçã viu-se obrigado a defender o seu programa político, chegando a repetir-se e cometeu o erro de não confrontar as suas propostas com as medidas tomadas por este governo. Não conseguiu passar das referências à Galp, Américo Amorim e ao caso dos contentores de Alcântara. Sem com isto querer dizer que o apelo à transparência e o combate à corrupção não sejam importantes, mas era preciso ter passado para outros pontos fulcrais como a sustentabilidade de um Estado social capaz de financiar a oferta de créditos com baixas taxas de juro às PME, serviços de educação e saúde gratuitos.
Confesso que estava curiosa em relação a este debate, porque iria ser uma oportunidade de ver desmontada a politica do governo Sócrates, que mergulhou o país numa crise económica agravada por uma total desprotecção social do cidadão. Mas não foi isso que aconteceu, porque numa estratégia bastante eficaz, Sócrates virou o jogo para o programa do bloco, evitando que o debate incidisse sobre os colossais erros da sua governação. Louçã viu-se obrigado a defender o seu programa político, chegando a repetir-se e cometeu o erro de não confrontar as suas propostas com as medidas tomadas por este governo. Não conseguiu passar das referências à Galp, Américo Amorim e ao caso dos contentores de Alcântara. Sem com isto querer dizer que o apelo à transparência e o combate à corrupção não sejam importantes, mas era preciso ter passado para outros pontos fulcrais como a sustentabilidade de um Estado social capaz de financiar a oferta de créditos com baixas taxas de juro às PME, serviços de educação e saúde gratuitos.
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Descritores: Economia, Eleiçoes, Política Nacional, Sociedade
 Com as legislativas à porta, e numa altura em que surgem os primeiros debates entre candidatos, vale a pena pensar um bocadinho nas medidas que era importante ver implementadas. O que precisa urgentemente de mudar, parece-me mais importante do que discutir jogos de influencias sobre o jornal da TVI. É tal a promiscuidade entre o poder político e o poder económico, que qualquer deles já faz da comunicação social uma marioneta. Se o poder não estivesse concentrado nas mãos destes dois grupos e se a sua acção fosse regulamentada, hoje não se falaria tanto do Jornal de Sexta.
Com as legislativas à porta, e numa altura em que surgem os primeiros debates entre candidatos, vale a pena pensar um bocadinho nas medidas que era importante ver implementadas. O que precisa urgentemente de mudar, parece-me mais importante do que discutir jogos de influencias sobre o jornal da TVI. É tal a promiscuidade entre o poder político e o poder económico, que qualquer deles já faz da comunicação social uma marioneta. Se o poder não estivesse concentrado nas mãos destes dois grupos e se a sua acção fosse regulamentada, hoje não se falaria tanto do Jornal de Sexta.
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Descritores: Democracia, Economia, Eleiçoes, igualdade, Justiça, Portugal
 
 
