Direitos que se perdem

Ainda bem que eu enumerei os direitos consagrados na Carta Europeia dos Direitos Humanos há dois atrás. Não preciso de me repetir para concluir que os direitos, liberdade e garantias só se concebem se não ameaçarem um qualquer lobbie económico. Quando o que está em jogo é o lucro da poderosa industria do audiovisual, o direito à presunção de inocência e à liberdade de informação são negados ao cidadão comum. Estamos a caminhar para a aniquilação de direitos conquistados duramente ao longo do século passado, serão reconquistados ou perdidos de vez? É esta geração conformista, consumista e mal informada que vai conquistar esses direitos? O futuro adivinha-se sombrio...
Nota lateral: Tenho que destacar o que escrevi no referido post, porque resume muito bem esta questão e continua a fazer todo o sentido:
Podemos questionar se a partilha de conteúdos é de facto crime. Podemos perguntar-nos se o acesso à informação e à cultura que a Internet proporciona, não trouxe uma mais valia cívica e um crescimento pessoal a cada indivíduo, que traz benefícios socioeconómicos. Não podemos porque isso não é medível. O que é medível é a capacidade de lobbie de uma poderosa indústria audiovisual, que perdeu o monopólio sobre autores e consumidores e das empresas de telecomunicações que explora os lucros que a primeira perdeu. Mas no final os criminosos são os consumidores, o elo mais fraco da cadeia...
Nota lateral: Tenho que destacar o que escrevi no referido post, porque resume muito bem esta questão e continua a fazer todo o sentido:
Podemos questionar se a partilha de conteúdos é de facto crime. Podemos perguntar-nos se o acesso à informação e à cultura que a Internet proporciona, não trouxe uma mais valia cívica e um crescimento pessoal a cada indivíduo, que traz benefícios socioeconómicos. Não podemos porque isso não é medível. O que é medível é a capacidade de lobbie de uma poderosa indústria audiovisual, que perdeu o monopólio sobre autores e consumidores e das empresas de telecomunicações que explora os lucros que a primeira perdeu. Mas no final os criminosos são os consumidores, o elo mais fraco da cadeia...
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