Stupid me...
Placebo
"Battle for the sun"
2009
Some see things as they are and say "Why?" I dream things that never were and say "Why not?" George Bernard Shaw
Placebo
"Battle for the sun"
2009
Postado por
Hopes
at
00:22
0
comments
Descritores: About me, Angústia existencial, Musica
Postado por
Hopes
at
22:50
1 comments
Não há nada melhor que a Gripe A para fazer esquecer a proximidade das eleições legislativas e a falta de propostas viáveis para o futuro do país dos candidatos a Primeiro-Ministro. Chega-se ao cúmulo de um deles ainda nem ter apresentado qualquer projecto para o país. Mas o importante é que as pessoas alucinem com a Gripe A. Não utilizem os apoios no metro e no autocarro, mais vale partir uma perna que apanhar um punhado de germes e vírus da Gripe A!! Caixas Multibanco, só com um toalhete desinfectante! Mas o melhor para perceber a dimensão da paranóia, é ler um artigo que vinha hoje no Diário Económico com o título «Acabou-se o beijinho e o “passou-bem”».
Postado por
Hopes
at
22:33
0
comments
Descritores: Desigualdade, Portugal, Sociedade
Postado por
Hopes
at
23:41
1 comments
Descritores: Direitos humanos, Política Internacional, Rússia
A nível internacional, não posso deixar de falar na escolha da cidade de L’Aquilla para receber a cimeira do G8. As cimeiras do G8 já são escandalosas sessões de prepotência e manutenção de “status quo”, mas é preciso serem também insultuosas para populações que perderam tudo e vivem ainda em tendas? Não é indecente? Qual é o objectivo é para que não existam manifestações, dado à dificuldade de acessos e inexistência de infra-estruturas, pouco importando como isso prejudica quem lá tem de viver? Ou é alguma exibição de um Berlusconi que acha que está a lidar com a situação de L’Aquilla de uma forma brilhante? Ou será um pretexto para os líderes do G8 demonstrarem caridade com os pobres e desfavorecidos? Devia existir algum limite para a hipocrisia…
Postado por
Hopes
at
23:58
4
comments
Descritores: h, Justiça, Política Internacional, Política Nacional
O tempo que as nossas televisões têm dedicado à novela Cristiano Ronaldo já roça o insulto. O telejornal da televisão pública tem sido nos últimos dias a versão televisionada da revista Caras, ao dar um longo destaque ao suposto caso do futebolista com a Paris Hilton. “Who cares”, pergunto eu? Aparentemente toda a gente... Ele é notícia de abertura e ocupa 10 a 20 minutos de telejornal? Directos do Santiago Barnabéu durante toda a semana que antecede a apresentação do jogador? Caramba, só lá estão turistas a tirar fotos... suponho que como é o dinheiro dos contribuintes a pagar o tempo de satélite, não faz mal...
Postado por
Hopes
at
19:31
1 comments
Descritores: Materialismo, Portugal, Sociedade
Discutiu-se ontem na Assembleia da República o Estado da Nação, em que o optimismo do governo que parece não partilhar o mesmo espaço/tempo que nós meros mortais. É que nós meros mortais percebemos que algo está profundamente errado e estamos fartos que sucessivos governos se demitam da responsabilidade dessa situação.E o que dizer do acesso à justiça? Já de si caro e moroso, já de si só acessível a alguns, foi ainda dificultado pelo aumento das custas judiciais. Nem será de falar das empresas que encerraram sem que nada fosse feito. Preferem-se planos de investimento megalómanos que vão afectar o nosso endividamento, a investimentos ponderados na recuperação de escolas e hospitais, que podiam estimular a economia a nível local. Até a nível ambiental se conseguiu desresponsabilizar as industrias que façam descargas poluentes...
E devo-me estar a esquecer de outras tantas evidências, mas a nota fundamental é que há sempre quem ganhe e não somos nós meros mortais. E convém acrescentar que o que se discutiu não foi o Estado da Nação, nem as questões que eu levantei. Discute-se um imbecil que não se sabe comportar e que já tinha demonstrado isso há muito tempo, porque agora fez um gesto ofensivo e isso é que é a noticia... Os gestos ofensivos deste governo ao longo da legislatura, não incomodaram ninguém...
Postado por
Hopes
at
23:23
0
comments
Descritores: Desigualdade, Política Nacional, Portugal
(...)
O tempo em que viesses sim seria
um tempo vertebrado um tempo inteiro
e não meras palavras arrancadas ao tinteiro
e alinhadas em fugaz caligrafia
Viesses tu que a tua vinda afastaria
todos os meus cuidados transeuntes
e para sempre alegre viveria
os meus dias infantes já distantes
A solução da solidão compartilhada
onde vejo o meu mais profundo mundo
seria a solução ampla e sem fundo
oposta sem resposta ao meu país do nada
Com a voracidade do olvido
seria só tu vires e lutares
e por mim de olhos enormes e crepusculares
serias ente querido recebido
Volta com as primeiros anjos de dezembro
num vasto laranjal eu quero amar-te
e então a tua vida há-de ser a minha arte
e o teu vulto a única coisa que relembro
O passado é mentira digo eu
sensível ao esplendor do meio-dia
e sob a árvore plena de alegria
o mínimo cuidado esmoreceu
Ao grande peso de tanto passado
com a insónia da dúvida na testa
basta a tua presença que protesta
e todo eu me sinto renovado
Ruy Belo
"Poema para a Catarina"
in Despeço-me da Terra da Alegria
Postado por
Hopes
at
22:19
0
comments