A moral segundo Kohlberg
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O pensamento pós-convencional, enfatizando a democracia e os princípios individuais de consciência, parece uma norma essencial da cidadania.
Assim, segundo o autor, existem três níveis da moralidade. O primeiro chamou de nível pré-convencional que se caracteriza pela moralidade individualista, onde "as regras morais derivam da autoridade, são aceites de forma incondicional e a criança obedece a fim de evitar castigo ou para merecer recompensa". O indivíduo deste estágio, define a justiça em função de diferenças de poder e status, sendo incapaz de diferenciar perspectivas nos dilemas morais. (…)
O segundo nível, classificado por Kohlberg, foi chamado de nível convencional, no qual se valoriza o reconhecimento do outro e inclui dois estágios: o da moralidade da normativa interpessoal e o da moralidade do sistema social. No primeiro começa-se a seguir as regras para assim garantir um bom desempenho do papel de "bom menino" e de "boa menina", percebe-se uma preocupação com as outras pessoas e seus sentimentos. Já no segundo estágio, o indivíduo "adopta a perspectiva de um membro da sociedade baseada em uma concepção do sistema social como um conjunto consistente de códigos e procedimentos que se aplicam imparcialmente a todos os seus membros" (DÍAZ-AGUADO e MEDRANO, 1999, p. 31).
O terceiro nível foi chamado de nível pós-convencional, considerado por Kohlberg, como o mais alto da moralidade, pois o indivíduo começa a perceber os conflitos entre as regras e o sistema, o qual foi dividido entre o estágio da moralidade dos direitos humanos e o estágio dos princípios éticos universais. Neste nível, os comportamentos morais passam a ser regulados por princípios.
"Os valores são independentes dos grupos ou das pessoas que os sustentam, porque são princípios universais de justiça: igualdade dos direitos humanos, respeito à dignidade das pessoas, reconhecimento de que elas são fins em si e precisam ser tratadas como tal"»
Fonte: WIKIPÉDIA
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