2010: o meu balanço
Andei pelo meu blog, a ver o que eu sentia nos últimos dias de Dezembro dos anos que passaram. É incrível como as preocupações se repetem e todos os anos lamento «O olhar triste daqueles que deixaram de acreditar que o próximo ano será melhor». Aqui fica o ano de 2010, revisto pela minha memória subjectiva e selectiva:
A música
“The suburbs” – Arcade Fire
“A Day In The Day Of The Days” - Noiserv
“High Violet” – The National
“Lights&Darks” – Rita Redshoes
O poema
“Mistério do mundo” – Fernando Pessoa
“Invictus” – William Ernest Henley
O filme
“Shutter Island”
“Inception”
“New York I love you”
A série
Nada de novo, como “Lost” acabou, continua a ser “House MD”, “Fringe”, “Dexter” e “The daily show with Jon Stewart”
Preocupante…
Os odiosos planos de austeridade a pretexto da crise financeira provocam uma verdadeira catástrofe social e o aumento da pobreza
A escandalosa protecção à banca e ao sistema financeiroA acção dramática do FMI na Irlanda
O aumento de catástrofes naturais causadoras de muitas mortes e prejuízos (sismos no Haiti, Chile e China, cheias no Paquistão…) que só levam a pensar que a ganância do homem e a destruição do meio ambiente, terá um preço cada vez mais elevado
O que acontece quando se denunciam os podres da democracia – caso Wikileaks e prisão de Julian Assange
Por cá, não menos preocupante…
Batem-se recordes dramáticos: 600 mil desempregados, 20% da população é pobre, 40% ganha menos que 600 euros mensais
Os planos de austeridade do governo socialista de direita, empenhado em arruinar os mais desprotegidos, doentes, desempregados
Sistematicamente é excluída dos sacrifícios uma elite que controla a banca e o sistema económico em geral, cuja promiscuidade com o poder politico é evidente
Lançam-se as fundações de uma recessão em 2011, que lançarão milhares na pobreza e no desemprego, numa injustiça social sem precedentes
O olhar triste daqueles que deixaram de acreditar que o próximo ano será melhor, que vejo desde 2006 e infelizmente volto a ver este ano... (sim, infelizmente repeti-me)
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