Não é giro questionar o evidente?
Hoje é um dia curioso. Um Estado pode ir à falência, e ainda por cima a Islândia. Parece que não se deve confiar demasiado no mercado, agora é tarde... E o pessoal começa a pensar se não deve levantar o dinheirito do banco, uma vez que os islandeses já não podem. Os Ministros vêm dar garantias. O Vítor Constâncio apela a que não se ouçam boatos. Eu não estaria preocupada com boatos, se fosse dona da Mota Engil e me chamasse Jorge Coelho. Ah... "friends in high places". Até estaria a chorar a rir, se fosse administradora do Leman Brothers e tivesse sido despedida por incompetência com milhões de dólares de indemnização, antes que a bomba da falência rebentasse.
Pois é, há sempre quem ganhe com a desgraça dos outros. E há sempre uns casmurros que não baixam as taxas de juro. Com a desgraça alheia vão ganhando também as petrolíferas, nem com estudos que demonstram práticas ilegais, as coisas mudam. Quando nem as evidências claras levam à mudança, como podemos esperar dias melhores?
Adenda: Será que posso usar activos tóxicos para pagar as minhas contas?
Pois é, há sempre quem ganhe com a desgraça dos outros. E há sempre uns casmurros que não baixam as taxas de juro. Com a desgraça alheia vão ganhando também as petrolíferas, nem com estudos que demonstram práticas ilegais, as coisas mudam. Quando nem as evidências claras levam à mudança, como podemos esperar dias melhores?
Adenda: Será que posso usar activos tóxicos para pagar as minhas contas?
1 comentário:
Deixe que não me queimes no Largo de S. Domingos...
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