Falar de 2007
Para ser original, vou escrever um post sobre o ano que passou. Fui ler o que escrevi o ano passado, curiosamente podia escrever exactamente o mesmo. Acho que só mudam as músicas, os filmes, os livros e os poemas. Falei de acontecimentos internacionais preocupantes, do Iraque e do Darfur e um ano depois, continuam a ser motivo de preocupação. Ao Iraque e ao Darfur, junta-se Myanmar e também aqui a comunidade internacional e a ONU agiram com uma preocupante passividade. O desrespeito pelos direitos humanos continua a não incomodar, foi assim em 2006, em 2007 e seguramente será em 2008:
«In politics, no one can hear you scream»…
E o que eu disse sobre o nosso cantinho, é tão certeiro ainda, que me vou citar:
Só posso acrescentar a esta bonita lista o autoritarismo e a propaganda irritante, a culminar com os momentos históricos da presidência da EU. Ainda fomos bombardeados com 6 meses da novela Maddie Mcann, esmifrada até à exaustão e OPAS, tantas OPAS, Mourinhos, Cristianos Ronaldos e Scholaris... Tudo isto, enquanto assistimos alegremente à perda dos nossos mais elementares direitos sociais e laborais. Passivamente. Será diferente em 2008?
Se as preocupações não mudaram muito, vamos ao que mudou:
A música
“Neon Bible” – Arcade Fire
“Cintura” – Clã
O livro
“Portugal, o medo de existir” – José Gil (só o li em 2007... guilty)
O poema
“Conversa com a pedra” - Wislawa Szymborska
“O rosto vulgar dos dias” – Alexandre O’Neill
O filme
”Sicko” – Michael Moore
“The dead girl” – Karen Moncrieff
A série
“Heroes”
“House MD”
Sem comentários:
Enviar um comentário