Precisamos de lutar pela democracia e pela liberdade, pelo direito à própria vida?
A agitação social que se vive na Grécia, chega-nos através dos Média, como uma mera reacção de indignação à morte de um jovem pela polícia. Tem passado despercebido a actuação do governo grego, a grave crise ecónomica e social, escandalosos crimes de corrupção e um desemprego juvenil que ronda os 22,9%. Só isso explica que um caso específico, ainda que dramático, tenha levado a uma revolta popular, como há 35 anos não se via naquele país.. É bom que se perceba porque este comunicado, fez eco junto das pessoas:
«Não há desculpas. O rapaz de 16 anos figura já ao lado de todos os jovens lutadores - Petroulas, Komninos, Koumis, Sotiropoulou, Kaltezas - que foram privados da vida apenas por amarem a liberdade.
Na Grécia, sob o governo da Nova Democracia, é um crime ser jovem. As balas não são a única armas usada para matar a juventude. Os jovens são assassinados pelo desemprego, pela insegurança, pela invasão do lucro no sistema educativo, pela falta de esperanças e de perspectivas.
A Nova Democracia não pode continuar no governo. Chamamos a juventude - os alunos, os estudantes, os jovens trabalhadores de todas as cidades - a responder maciçamente, pacificamente e de forma militante. Junto com a luta pelo direito ao emprego, junto com a luta pelas universidades estatais, precisamos lutar pela democracia e pela liberdade, pelo direito à própria vida. Quando estes forem conseguidos pela nossa juventude, então a memória do seu colega será plenamente honrada. A palavra de ordem: "Pão, educação, liberdade" ganha de novo actualidade.»
O que eu não percebo é como é que só os gregos se aperceberam do desemprego, da insegurança, da falta de esperança e perpectivas. Este cenário é demasiado familiar ou há quem se esforce, muito mais cá do que na Grécia, para que passe despercebido? Teremos que esperar muito até os portugueses chegarem lá?
De repente, vem-me à cabeça uma frase que ouvi do Bill Maher:
«O verdadeiro eixo do mal é a genialidade do marketing, combinada com a estupidez do nosso povo»
«Não há desculpas. O rapaz de 16 anos figura já ao lado de todos os jovens lutadores - Petroulas, Komninos, Koumis, Sotiropoulou, Kaltezas - que foram privados da vida apenas por amarem a liberdade.
Na Grécia, sob o governo da Nova Democracia, é um crime ser jovem. As balas não são a única armas usada para matar a juventude. Os jovens são assassinados pelo desemprego, pela insegurança, pela invasão do lucro no sistema educativo, pela falta de esperanças e de perspectivas.
A Nova Democracia não pode continuar no governo. Chamamos a juventude - os alunos, os estudantes, os jovens trabalhadores de todas as cidades - a responder maciçamente, pacificamente e de forma militante. Junto com a luta pelo direito ao emprego, junto com a luta pelas universidades estatais, precisamos lutar pela democracia e pela liberdade, pelo direito à própria vida. Quando estes forem conseguidos pela nossa juventude, então a memória do seu colega será plenamente honrada. A palavra de ordem: "Pão, educação, liberdade" ganha de novo actualidade.»
O que eu não percebo é como é que só os gregos se aperceberam do desemprego, da insegurança, da falta de esperança e perpectivas. Este cenário é demasiado familiar ou há quem se esforce, muito mais cá do que na Grécia, para que passe despercebido? Teremos que esperar muito até os portugueses chegarem lá?
De repente, vem-me à cabeça uma frase que ouvi do Bill Maher:
«O verdadeiro eixo do mal é a genialidade do marketing, combinada com a estupidez do nosso povo»
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