quinta-feira, junho 29, 2006

Há coisas que doem!

JERRY: So three dates and she still won't let me play with her toys.

KRAMER: That's interesting. You know someone mentioned to me you were not very happy with your toys growing up.

JERRY: Yeah, that was me.

KRAMER: Oh, that's right, right, right. And uh you mentioned that uh, you didn't get a G.I. Joe. You had.

JERRY: An Army Pete.

KRAMER: Right.

JERRY: He was made of wood and in the rain he would swell up and then split.

KRAMER: And we all know how painful that can be.

In: http://www.seinfeldscripts.com/TheMervGriffinShow.htm

segunda-feira, junho 26, 2006

Ao espelho


«E tu? Escondes algum segredo? Não precisas de responder. Conhecemos a tua história. Vimos-te mesmo quando não nos vias. Vemos-te agora. Escondes algum segredo? Responde quando te olhares ao espelho. O teu rosto duplicado: o teu rosto e o teu rosto. Quando vires os teus olhos a verem-te, quando não souberes se tu és tu ou se o teu reflexo no espelho és tu, quando não conseguires distinguir-te de ti, olha para o fundo dessa pessoa que és e imagina o que aconteceria se todos soubessem aquilo que só tu sabes sobre ti. Nesse momento estaremos contigo. Envolver-te-emos e estarás sozinho.»

José Luís Peixoto “Dentro e sobre os homens” in Antídoto p.9

sábado, junho 24, 2006

Há um link para o My hopes and dreams, num blog a sério!!

Os senhores Max Spencer Dohner e Anton Khmelinskii, do Devaneios Desintéricos tiveram a amabilidade de colocarem o meu blog na categoria “Outras desinterias” (que é como quem diz outros blogs, para quem não sabe...), entre o Random precision, o Tugir, O filho do 25 de Abril e outros blogs realmente bons…
A minha pergunta é… eles estarão bons da cabeça?? Entre o Random precision, o Tugir, O filho do 25 de Abril e outros blogs realmente bons?
É que o meu blog é, basicamente, umas parvoíces que eu escrevo, uns poemas e músicas que gosto, e uns testes parvos que me mandam para o email… Vêm cá alguns amigos meus e um tipo em Kuala Lumpur, que deve ter chegado cá por engano.
É um blog medíocre, fraquinho mesmo… O único link para o meu blog, é da Rainny Days, mas pronto ela conhece-me, é minha amiga, sentiu-se na obrigação…
Ora, no Devaneios ninguém me conhece, querem ver que gostaram mesmo deste blog?
Vá se lá saber porquê…

sexta-feira, junho 23, 2006

Eu já sei inserir vídeos no blog...


The Daily Show




Era imperdoável, este blog não ter ainda uma referência à guerra no Iraque
e ao Sr. Embuste, perdão Bush...

terça-feira, junho 20, 2006

"On The Other Side"

I'm tired of everyone I know
Of everyone I see
On the street
And on TV, yeah

On the other side
On the other side
Nobody's waiting for me
On the other side

I hate them all, I hate them all
I hate myself
For hating them
So drink some more
I'll love them all
I'll drink even more
I'll hate them even more than I did before

On the other side
On the other side
Nobody's waiting for me
On the other side

Here we go

I remember when you came
You taught me how to sing
Now, it seems so far away
You taught me how to sing

I'm tired of being so judgemental
Of everyone
I will not go to sleep
I will train my eyes to see
That my mind is this blood as a birch on a tree

On the other side
On the other side
I know what's waiting for me
On the other side

On the other side
On the other side
I know you're waiting for me
On the other side

The Strokes
First Impressions of Earth

domingo, junho 18, 2006

Felicidade?!


Cartoon de Steve Bell

sexta-feira, junho 16, 2006

10º aniversário da morte de David Mourão-Ferreira

Crespúsculo

É quando um espelho, no quarto,
se enfastia;
Quando a noite se destaca
da cortina;
Quando a carne tem o travo
da saliva,
e a saliva sabe a carne
dissolvida;
Quando a força de vontade
ressuscita;
Quando o pé sobre o sapato
se equilibra...
E quando às sete da tarde
morre o dia
- que dentro de nossas almas
se ilumina,
com luz lívida, a palavra
despedida.

quarta-feira, junho 14, 2006

A vida e a morte

Death and Life, oil on canvas 1908-11

domingo, junho 11, 2006

Concordo plenamente


Podia ter sido cravada numa estaca, ou erguida pelos cabelos em triunfo num sorriso vencedor. Depende dos sítios e dos séculos: esta é uma cabeça ensanguentada, opada, emoldurada, servida fria na bandeja das TV.
(...) Al-Zarqawi, dizem-nos, era um lugar-tenente de Ben Laden, e procurava-se vivo ou morto, com uma recompensa de 2o milhões de euros para quem fornecesse elementos que permitissem a sua captura. Morreu, dizem-nos, como viveu: com duas bombas de 250 quilos, ele e mais sete pessoas, incluindo uma das suas mulheres e um filho.
(...) Quando a sua morte foi anunciada aos jornalistas em Bagdad pelo primeiro-ministro iraquiano, uma salva de palmas interrompeu a conferência de imprensa. (...) "Os jornalistas não conseguiram manter a imparcialidade", diz-nos a narração sobre as imagens.
Não, não é suposto os jornalistas saudarem assim um anúncio governamental, seja ele qual for.
Mas imparcialidade? Imparcialidade quer dizer não ter parte. E toda a gente, a começar pelos iraquianos, tem parte nesta história. Toda a gente, a começar pelos iraquianos, está na linha de fogo. É por isso que é tão difícil saber qual a atitude certa. Tão difícil não achar normal, quase desejável, a visão desta cabeça morta do monstro enfim eliminado. Tão difícil saber onde riscar a fronteira entre nós e eles, entre os bons e os maus. O bem e o mal. O bem de o terem apanhado, o bem, até, de o terem morto, e o mal de o exibirem assim.

A necessidade pode ser um estado, mas não é um imperativo ético. Muito menos um estandarte civilizacional. Não se habituem.

In "A cabeça de Al-Zarqawi" - Fernanda Câncio

É perante o cenário de uma cabeça ensanguentada exibida em directo, que eu pergunto a mim própria: os fins justificam os meios? Se a nossa ética é a da necessidade, que tipo de sociedade é a nossa e o que nos distingue dos fundamentalistas?

sábado, junho 10, 2006

Expliquem-me como se eu fosse muito burra

Como é que um dirigente de uma organização neo-nazi de extrema-direita, tem direito a tempo de antena numa televisão pública, para defender o uso de armas e afirmar: «Não vamos deixar que se passe o mesmo que em França»? Este sujeito extremamente simpático esteve envolvido no homicídio do cabo-verdiano Alcino Monteiro e andou orgulhosamente a exibir uma “semi-automática”. Se calhar não era má ideia pegar nele, mete-lo numa cela e deitar fora a chave…

Como é que um raide aéreo sobre famílias palestinianas que fazem picnics na praia, impede os militantes do Hamas de fabricarem rockets e os lançarem para território israelita?

Porque é que o Presidente da Federação se queixa de uma hora perdida pela Selecção devido a um engarrafamento no trânsito? Isso prejudica o desempenho da Selecção, ou eu percebi mal? Nós, os portugueses estamos habituadíssimos a perder tempo em filas de trânsito… Bem podemos sempre dizer aos nossos chefes, hoje perdi uma hora numa fila, o meu desempenho vai ser péssimo, desculpe lá o mau jeito…

Ah e já agora, completamente fora do contexto: Como é que a Julianne Moore aceitou participar no “Evolution”? Deve ser o pior filme de sempre, fiz um esforço para me lembrar de um filme pior, mas não consegui (e o “Anaconda” era muito mau…). Estou perfeitamente convencida que quem viu o filme na íntegra, ficou com células cerebrais irremediavelmente perdidas.

sexta-feira, junho 09, 2006

sábado, junho 03, 2006

Note to myself

Deixa de ser parva!! Não procures realização profissional, esquece as teorias da motivação e adopta a filosofia do teu colega:

«O homem é insatisfeito por natureza… mmm (sendo que mmm corresponde a uma pausa para afinar a voz, e quiçá dar um ar mais filosófico à coisa) … Atingir a perfeição é impossível.»
E por favor, não esperes que as pessoas sejam, o que nunca conseguirão ser…

Tu atina-me! Vê se atinas!

quinta-feira, junho 01, 2006