terça-feira, fevereiro 06, 2007

Referendo: citações a ponderar III

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"Há clínicas em Portugal que são 'slot machines' de ganhar dinheiro (...), o aborto ilegal é um negócio que produz dinheiro sujo, que não é tributado (...) Estes fenómenos potenciam a corrupção, a venalidade e crimes de enriquecimento ilícito"

Maria José Morgado deixou ainda algumas críticas à classe médica, lamentando que não reconheça mais frequentemente o perigo para a saúde psíquica da mulher como um motivo para a realização de aborto legal. "A opinião médica tem sido excessivamente restritiva, autista e até insensível na indicação de causas para a saúde psíquica", criticou.

Maria José Morgado, citada no Público


"O sistema nervoso central de facto não funciona até às dez semanas (.. .) É completamente impossível às dez semanas haver sensibilidade, consciência, capacidade relacional entre o feto e a mãe", defendeu, acrescentando que um aborto realizado neste momento da gravidez "é seguro para a mulher e para os técnicos de saúde".

Miguel Oliveira da Silva, Professor de Ética Médica na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa


«A lei actual tem de ser mudada porque "é ineficaz no plano da prevenção e desproporcionada no plano da punição". »

Alberto Martins

2 comentários:

Anónimo disse...

Na minha opinião a questão do referendo divide-se em três, que apresento o mais racionalmente possível:
1 - O aborto, seja por que motivo for deve ser legar e uma escolha exclusiva da mulher, desde que seja feito até às 10 semanas?

2 - As mulheres que cometem abortos devem ser condenadas?

3 - Deve, o estado ajudar as mulheres a fazer abortos?

Pelo menos nas perguntas 1 e 3 tenho a convicção profunda que o aborto não deve ser legal e que o estado deve sempre ajudar as mulheres a não abortar, princippalmente as mais frágeis e mais desprotegidas.

Hopes disse...

António,

Como a análise às questões que coloca, estava a ficar enorme, transformei-a num post.

Espero que continue a colocar questões pertinentes.

Obrigado